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sábado, 1 de dezembro de 2007

DEUS É LUZ

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Não conheço uma só alma que alimente o sonho de viver sem a visão. Não é sonho de ninguém que possua mente sã precisar tatear objetos para se desviar deles, ser conduzido pelas mãos de terceiros.

Todos nós amamos a claridade, ninguém gosta de estar na escuridão. Nós, os que cremos, da mesma forma que nos sentimos bem com a luz solar e com a elétrica precisamos nos esforçar para estar sempre iluminado pela luz divina.

Jesus, que habita na luz, é luz, se fez homem para justamente trazer a mensagem que Deus é luz e nEle não habita nenhuma escuridão – João 9.4-5; 1ª Timóteo 6.16; 1ª João 1.5.

O apóstolo João definiu muito bem quem está na luz e quem está na escuridão espiritual.

No Evangelho de Cristo as trevas nada têm a ver com rituais religiosos, estar espiritualmente iluminado significa obedecer ao mandamento do amor ao irmão. Ora, toda religiosidade sem a obediência do mandamento de amor ao próximo é apenas carnalidade, iniciativas e desejos humanos sem a presença Deus (Luz).

Não basta apenas crer na autoridade que existe no nome de Jesus, é preciso obedecer ao mandamento do amor a Deus e ao próximo (1ª João 3.19-24).

De nada vale ter a visão saudável se o ambiente não estiver iluminado. Os olhos precisam da luz para desempenhar perfeitamente o seu papel no ambiente que está.

Andar na luz é ter uma vida em paz com todos – 1ª João 1.5-7

Andar na luz é reconhecer ser pecador e procurar purificação confessando o pecado – 1ª João 1.9;

Andar na luz é imitar o amor de Cristo – 1ª João 2.3-11;

Andar na luz é discernir perfeitamente que o mundo se consiste nos desejos desenfreados da carne, desejos desenfreados dos olhos e da soberba dessa vida passageira – 1ª João 2.12-17.

Três definições de trevas espirituais:

1 - A concupiscência da carne

Quando se fala em carne logo aparecem na mente dos cristãos os pecados ligados à sensualidade. Entretanto a carne possui mais que o aspecto com conotações provocativas aos atos sexuais.

Existe religião que é cheia de rituais pomposos. Dos louvores sacros ao palavreado; da vestimenta aos gestuais, mas essas coisas não bastam para agradas a Deus.

Elas se encaixam na descrição do profeta Isaias, capítulo 58.

Apesar de não existir apelos sensuais, essas religiões estão com muita carnalidade, e em parte por causa das suas tradições classudas. Por causa da tradição que possuem foram vencidas pelo sentimento do orgulho, e então praticam indiferença contra outras denominações mais simples. Além disso elas têm brigas internas por posições de mando. Assim sendo, desprezam a exigência divina de amar ao próximo como a si mesmo.

2 - A concupiscência dos olhos

Por olhos podemos entender objetivos.

Há muitos irmãos fazendo a coisa certa com objetivos errados. Pregam, cantam, mas sem render glórias ao Senhor e valorizar o mandamento do amor.

Também, há quem esteja totalmente ligado às coisas que apenas podem ver, são materialistas demais, não conseguem conceber a fé, uma certeza das coisas que se esperam ser visualização alguma – Hebreus 11.1.

3 - A soberba da vida

É triste perceber que algumas pessoas, em nome da religião, têm se afastado da luz. Elas ostentam, como se fosse virtude, grandes desafetos por causa de simples rótulos evangélicos-sociais. São presas ao orgulho evangélico denominacional, então, desprezam e irritam quem não faça parte do seu “clube evangélico social”.

Deus é luz, quem evita aborrecer ao próximo está vivendo na luz.
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E.A.G.

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